Na alcateia, seu nome de criança era Wepwawet. Com os humanos, seu nome de monstro era An-Pu. Mas nós só lembramos de seu nome como um deus: Anúbis.
An-Pu, o deus mais carismático e popular do Egito, amadureceu pelo sofrimento e pela observação do mundo. Tornou-se o julgador dos mortos após a guerra de unificação do Baixo e Alto Egito sob o reinado de Narmer, o lendário Rei-Escorpião.
O Papiro de Wadjet é um livro de Nicole Sigaud, que mergulha o leitor no mundo fantástico da gênese do deus Anúbis. Do surgimento do meio-humano, adotado por uma alcatéia na Índia, até a sua elevação ao mundo dos mortos por meio da tutela de um djinn.
COMENTÁRIOS
“Enfim uma epopéia , parabéns Nicole Sigaud.” __ Vita Menarin
“ela nos cria com maestria uma ficção sobre o momento da concepção de Anúbis” ___ Portão Literário
“a narrativa de Nicole é absolutamente contagiante com um vocabulário rico e vasto” ___ Dione M. S. Rosa
“A escritora Nicole mostra neste livro um profundo e vasto conhecimento sobre o Egito antigo e também desenvolve uma narrativa bem detalhada sobre o ambiente e o corpo dos personagens e de como eles foram gerados. Esta “mágica” da autora nos
contagia e atravessamos junto com o personagem que ela criou, as angustias, os perigos e a ingenuidade de seus caminhos e escolhas.” ___ Adriano Siqueira
” Uma história envolvente, instigante e recheada de um conteúdo magnífico sobre o antigo Egito. Altamente recomendado!” ___ Bryan Raveroth
Uma verdadeira odisseia pelo Mundo Antigo ___ Avaliado no Brasil em 26 de janeiro de 2022 __ Mara SOP
“Em tempos imemoriais, os deuses vieram ao nosso mundo e criaram uma nova espécie inteligente e ao mesmo tempo submissa para lhes servir de escravos, mas com o passar dos séculos, essa raça foi evoluindo e acabou por se rebelar e libertar do jugo de seus soberanos divinos. Pouco a pouco eles foram indo embora de volta ao seu lugar de origem, mas deixaram para trás muitas de suas criações que viriam a se tornar novos deuses e seres míticos com poderes sobrehumanos. Muitos séculos mais tarde, nasce um híbrido de humano com logo, que desde bebê era rejeitado tanto por sua alcatéia quanto pelos humanos, que o viam como um monstro. Até um djinn aparece em seu caminho e o guia para um país muito distante, onde o jovem lobinho Wepwawet teria uma missão a cumprir.
Essa é a premissa de O Papiro de Wadjet (Nicole Sigaud), que conta a história do deus egípcio Wepwawet, que com o tempo teria sua história e função divina unidas a de Anúbis, o famoso deus chacal. E nessa história temos um mix de muitas mitologias, folclore e histórias migratórias de civilizações mais antigas que a própria história como a conhecemos. E durante todo o percurso do nosso lobinho, teremos o crucial encontro com Narmer, o primeiro faraó, prestes a unificar as Duas Terras.
A leitura se tornou ainda mais fascinante pra mim por ter usado nomes nativos e da época de lugares sem a tradução como conhecemos, então, ao invés de Buto, Wepwawet chega à Wadjet, a cidade da deusa cobra, a grande protetora dos faraós, onde conhece o sacerdote Mehi-Washebet, que irá acolher tanto ele quanto o djinn, enquanto ele descobre seu verdadeiro propósito de vida. E mesmo durante o desenrolar da trama, vamos tendo pitadas mitológicas da história da humanidade, assim como insinuações do que estava acontecendo no mundo naquele período. E preciso reforçar como pesquisadora histórica, que a grande maioria das informações sobre o final do mundo neolítico usadas pela autora, são baseadas em teorias que realmente existem no meio acadêmico, assim como teorias consideradas pseudo-históricas, e tudo isso escrito de forma mágica e muito bem amarrado.
Cinco estrelinhas e um coraçãozinho para O Papiro de Wadjet!”
ARTIGO e COMENTÁRIO
“A autora Nicole Sigaud lançou recentemente o livro An-Pu – O Papiro de Wadjet.
O livro trata do surgimento do deus egípcio Anúbis e, creio, deve agradar aos fãs de mitologias, particularmente da mitologia egípcia. A história, no entanto, se passa inicialmente na Índia e, só então, vai até o Egito, na época do rei Narmer, que fez a unificação do Alto e Baixo Egito.
Pelo que pude rapidamente constatar no site oficial do livro – onde você pode baixar grátis os primeiros capítulos em PDF, uma das origens de Anúbis teria sido um certo Wepwawet: Wepwawet (em grego, Ophios) era o deus lobo local da cidade de Assiut ( ,أسيوطem árabe; Zawty, em egípcio; no Egito greco-romano, chamava-se Licópolis – Λύκωνπόλις, em grego). Essa cidade, situada a 27°10’00″N, 31°08’00″E , era a capital do 13º nomo do Alto Egito, a meio caminho entre o Cairo e Luxor. Seu nome significa Abridor de Caminhos (ou estradas).
Esse deus foi o primeiro deus egípcio canídeo. Sua imagem está gravada na famosa Paleta de Narmer, em forma de estandarte. Com o passar dos séculos as figuras de Sed, Kentiamentiu e Wepwawet misturaram-se à figura do deus Anúbis (em egípcio Anpu, ou Yinepu).
A autora, Nicole Sigaud, também deixou uma divulgação do seu trabalho no fórum Sobre Livros.
Se você gosta dos temas abordados, creio que é o melhor lugar para conversar diretamente com a escritora. Ela receberá todas as participações em seu email e, tenho certeza, responderá todas as questões.” ___ Livros e afins (04/08/2018)
Uma historia sensacional!
Avaliado nos Estados Unidos em 26 de agosto de 2022 ___ Luciene Evans
“Estou muito feliz por ter lido esse livro. Sou apaixonada pela cultura do Egito antigo, estou escrevendo uma série de contos passados naquele ambiente e tempo, e para isso estou fazendo também cursos de egiptologia.
O livro de Nicole Sigaud é precioso para quem tem paixão pelo tema, e interessantíssimo para quem não tem familiaridade com o assunto.
Nesse livro, acompanhamos Wepwawet (um dos vários filhos de Seth), desde seu nascimento até o além-vida. Esse deus era considerado o abridor de caminhos dos mortos, e era irmão de Anúbis. Ambos tinham corpo de homem e cabeça de lobo ou chacal, sendo que Wepwawet tinha a cabeça cinza ou branca, e seu irmão, cabeça negra. Ambos atuavam no submundo.
Mas para conhecer melhor Wepwawet e outras divindades antigas, você precisa ler o Papiro de Wedjet.”
ARTIGO
“O Papiro de Wadjet é daquele tipo de livro que você começa a ler e não consegue mais parar, ao mesmo tempo que começa a ir mais devagar na segunda metade porque não quer chegar logo ao final.
A escritora Nicole Sigaud apresenta uma obra primorosa que nos leva ao antigo Egito, à região da Mesopotâmia, e às lendas de criação de povos antigos, antes da escrita, antes da história.
Sua narrativa é fluida e cativante, rica em detalhes, e, ao mesmo tempo, leve. O(a) leitor(a) sente-se imerso(a) na obra, vivenciando cada experiência de Wepwawet, um híbrido que viria a ser conhecido e cultuado no Egito como o deus Anúbis, deus dos mortos e moribundos, que guiava e conduzia a alma dos mortos no submundo.
Embora trate-se de literatura fantástica, o Papiro de Wadjet tem a premissa de resgatar e concatenar códices antigos para desenvolver uma narrativa linear que explicaria a criação da raça humana como a conhecemos pela interferência de seres alienígenas, conhecidos segunda a teoria dos antigos astronautas como anunnaki (palavra de origem suméria que significa “aqueles que vieram do céu”).
O livro tem como pano de fundo a saga de Wepwawet desde seu místico nascimento até seu amadurecimento, guiado por seu djin, que torna-se um pai, amigo e protetor, ao mesmo tempo em que descreve o mundo pré-humano e costumes de povos antigos, com inúmeras notas de rodapé que contextualizam o(a) leitor(a) durante a narrativa e fornecem informações valiosas.
Foram 20 anos de pesquisa para chegar ao resultado final, segundo a autora, e, com toda certeza, o Papiro de Wadjet é um livro que irá encantar igualmente fãs de literatura fantástica, pesquisadores de lendas criacionistas e da teoria dos antigos astronautas.
O book trailer de “O Papiro de Wadjet” é de autoria do escritor Adriano Siqueira, que também fez um vídeo com a autora falando sobre livros raros sobre o antigo Egito. Clique aqui para conferir.” ___ Poltrona Digital (2018)